
A terceira temporada do seriado “Lost” começou ontem. Numa comparação com a temporada passada, que abriu com um episódio empolgante, a abertura deste ano foi em certo nível até decepcionante. Depois de mobilizar milhares de fãs em todo mundo, especialmente na primeira temporada, parece que “Lost” já demonstra sinais de cansaço. Os motivos para isso estão cada vez mais evidentes. O seriado, que tem sua base justamente nos segredos e mistérios da ilha que aguçam a curiosidade do público, tem se preocupado em apresentar mais e mais enigmas, sem no entanto resolver os antigos. O telespectador fica cada vez mais perdido e a “credibilidade” da série fica cada vez mais comprometida. A exemplo dos sobreviventes da queda do avião os produtores da série dão sinais de que também estão “perdidos”.
A platéia brasileira pelo menos terá um motivo extra para acompanhar com atenção a terceira temporada que se inicia. O ator Rodrigo Santoro integra o elenco deste ano como mais um sobrevivente perdido na ilha.
Sinal dos tempos. Em apenas dois anos a fórmula e o interesse de uma série de sucesso parece esgotar-se. A oferta de novas séries, que chegam todas as semanas aos canais a cabo, disputam a atenção dos espectadores que se vêem bombardeados por todos os lados. Das duas uma. Ou não se fazem mais séries como antigamente, ou as audiências de hoje não são fiéis como antigamente. E pensar que antigas séries como “Perdidos no Espaço”, “Terra de Gigantes” e “Viagem ao Fundo Mar” ainda resistem e mantém o interesse de fãs de carteirinha até hoje, 30 ou 40 anos após suas estréias.

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