terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Ronaldo, um atleta de peso



Leio que o novo treinador do Ronaldo Fenômeno não acha que ele está gordo. Em sua opinião o jogador está apenas sem motivação. Epa! Pára o mundo que eu quero descer. Será que alguém que ganha (e ganhou) milhões pra jogar bola precisa de uma motivação extra pra simplesmente exercer sua profissão? Isto chega a ser uma afronta para a imensa e esmagadora parcela da população mundial que vive de salário e não pode se dar ao luxo deste tipo de desculpa quando as coisas não vão bem.
O Ronaldo é um jogador profissional. Esta atividade requer cuidados com o corpo que não são exatamente as mesmas preocupações de um advogado ou professor, por exemplo. O corpo de um jogador de futebol é seu instrumento de trabalho. Há meses Ronaldo vem sendo chamado de gordo, desde a época da Copa do Mundo, lembram? Pois é, e o que fazem aqueles que vivem a sua volta? Negam com todas as letras a obesidade do atleta. Com a maior cara de pau, negando a realidade dos fatos que são incontestáveis ao primeiro olhar para o jogador.
Em nome da biografia do jogador, em nome de sua história, que não se venha mais com essa ladainha. Ele está gordo. Ponto final. Lembram como ele se saiu quando questionado diretamente sobre o assunto, lá na época dos preparativos para a Copa de 2006? Ele lembrou que da mesma forma que dizem que ele está acima do peso, dizem que o presidente bebe. E concluiu categoricamente afirmando que tanto é verdade que ele está gordo quanto é verdade que o presidente bebe. Ops! Parece que pelo menos 50% desta afirmação já se confirmou. A balança não deixa mentir.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Meio ambiente inteiro

Não resta a menor dúvida que os temas relacionados ao meio ambiente estão na ordem do dia na mídia mundial. Virou pauta diária de jornais, telejornais e outras mídias, e entrou definitivamente em nossas vidas. De fato o tema já fazia parte do nosso cotidiano há pelo menos três décadas, quando as primeiras abordagens das questões ambientais saíram dos círculos científicos e chegaram ao conhecimento do grande público. Desde então o meio ambiente sempre foi tratado ao sabor dos interesses editoriais, comerciais e sociais. Ora tratado como tema de especulação, mais apropriado à ficção de filmes e literatura fantástica, ora tratado com a devida atenção quando desastres ambientais reais davam sinais inequívocos dos riscos que o planeta corre. Mas o foco sempre foi passageiro e fugaz. Isso até agora, quando nos aproximamos do término da primeira década do século XXI e as conseqüências de anos de desatenção ao tema começam a bater em nossas portas e não conseguimos mais ignorar seus efeitos.
Não dá mais pra esconder. Esse assunto não pode mais ser varrido para debaixo do tapete. Não dá mais pra fugir. O planeta está em perigo. Os efeitos e conseqüências das mudanças climáticas na Terra são por demais evidentes para que demos as costas mais uma vez aos temas de preservação ambiental. A mobilização neste momento alcança a escala mundial. É tratado pelos mais altos dirigentes do planeta com um interesse impensável há poucos anos. É a força dos fatos. Nações ricas e poderosas abriram o olho para a realidade e perecem definitivamente engajadas nessa luta que é de todos. Ricos ou pobres. O bom senso indica que deverá ser feita uma trégua (ainda que momentânea) nos interesses particulares em favor dos interesses coletivos. A reação está vindo um pouco tarde, é verdade; Mas ainda está em tempo. Frear os números alarmantes das emissões de CO2, apenas frear, já seria uma vitória sem precedentes. Senão cada vez mais teremos de conviver com fantasmas como efeito estufa, mudanças climáticas, derretimento das calotas polares e geleiras e outras catástrofes não-naturais provocadas pela mão do ser humano.
Enquanto só temos esse mundinho aqui pra viver e procriar vamos fazendo nossa parte. A luta é de todos. Caso contrário, em nosso futuro só poderemos desfrutar de um meio ambiente pela metade. Não mais um meio ambiente por inteiro, como um dia a mãe natureza nos presenteou.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Trivial & Variado

O pessoal que trabalha nos cartórios brasileiros está apavorado e corre em massa para os cursinhos de gramática. Estão se antecipando à avalanche que está prevista para ocorrer em nove meses. Afinal, não é qualquer um que sabe escrever direitinho o nome da hora: Delzuíte.

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Estranho. O carnaval está chegando e até agora não se tem notícia alguma da Luma de Oliveira. Aí tem.

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Se o tal de PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) vai funcionar ninguém sabe ainda. A verdade é que até o momento o único crescimento constatado foi o da fama do marqueteiro que criou a sigla. Nos últimos dias ele vem sendo chamado de “pacman” pelos amigos. E pelos inimigos.

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A São Paulo Fashion Week deste ano vem com uma tendência há muito desejada pela ala masculina. A partir de agora as modelos devem abandonar o visual “magreza chic” e adotar o “saudável sensual”. Em bom português: na passarela só desfilam as gostosas.

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O Rio de Janeiro continua o mesmo. Policiais de mentirinha brincam e prendem de brincadeirinha alegres e descontraídas turistas holandesas de verdade.

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terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Viva México!


Saíram os indicados ao Oscar 2007. Algumas constatações podem ser feitas e a principal delas é evidente: os mexicanos invadiram Hollywood. Das 113 indicações nada menos do que 16 delas são de produções dirigidas por mexicanos, incluindo indicações importantes como filme, direção, atriz coadjuvante e roteiro original para “Babel”, e roteiro original e filme estrangeiro para “O Labirinto do Fauno”. A onda latina, que já havia chegado ao mundo da música, chegou finalmente às telas norte-americanas, e por tabela no mundo todo.
O ar levemente intelectual e alternativo que Hollywood respira com as produções do país do RBD e do Chaves (o personagem infantil, não o presidente populista) dá um frescor e renova em certa medida o modo viciado de fazer cinema na poderosa indústria norte-americana.
Os cineastas mexicanos chegaram à Hollywood atravessando legalmente a fronteira, sem ajuda de coyotes e com os papéis em dia, viu senhor governador Schwarzenegger!. O muro separatista sonhado por Bush, isolando a nação americana dos chicanos, não seria suficiente para impedir essa invasão.
Mas não nos enganemos, caros amigos. Este surto de bom mocismo de Hollywood contém seu inevitável caráter comercial. Nada mais natural se levarmos em conta que o espanhol é a segunda língua falada nos States. A abertura das portas para os filmes e diretores latinos é quase uma imposição do mercado doméstico. Mas convenhamos, a safra latina é por demais promissora. Resta saber qual será o movimento seguinte desta invasão. Hollywood absorve e aprende com a criatividade do trio Alejandro Iñiarritu, Alfonso Cuaron e Guillermo Del Toro, ou Hollywood engole os mexicanos e os transforma numa nova versão dos “Três Amigos”?

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Turismo de alto risco

Os turistas brasileiros são antes de tudo uns fortes. Muita gente tem medo de avião. Pois aqui no Brasil nós temos medo de aeroportos. O primeiro mundo teme terroristas tresloucados. Aqui, abaixo do Equador, tememos controladores de vôo descontrolados. Aqui por estas bandas aviões não voam, navios afundam (ou encalham) e os ônibus e automóveis são vítimas de estradas esburacadas. Em todo o mundo Turismo é sinônimo de aventura. Aqui no Brasil ganhou um novo significado. Pelo lado negativo. Mais do que uma aventura, é uma tortura, pela qual pagamos caro e levamos fotos como recordação. Em países civilizados o Turismo é tratado como uma “indústria sem chaminés”. Mas aqui é tratado como contrabando, artigo de camelô. E salve-se quem puder!
Vem vindo por aí um filme chamado “Turistas” que já está sendo alvo antecipado de críticas por órgãos oficiais e autoridades ultrajadas, preocupadas com os estragos que poderá causar na imagem do país. Alto lá. O estrago já foi feito e a culpa não foi (nem será) do filme. Para quem não sabe “Turistas” mostra um grupo de jovens que decide visitar o Brasil em busca dos prazeres e delícias prometidos pelas propagandas. Ao chegarem por aqui descobrem rapidinho que o Paraíso tem fronteiras muito próximas com o Inferno. Resultado: são vítimas de traficantes de órgãos para transplante. Ok, ok isso é uma lenda urbana. É uma ficção. Assim como o turismo no Brasil.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Trivial & Variado

Já houve tempo em que se apostava em quem formaria os pares românticos do BBB. Na atual edição os hormônios da galera estão tão em ebulição que agora as apostas são pra adivinhar quem ficará invicto até o final do programa.

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Consórcio de empresas responsável pelas obras do metrô paulista ganhou importante concorrência. Na Lua. A perícia em construir crateras foi fator decisivo na conquista do contrato. Seus diretores e engenheiros se preparam para ir pro espaço.

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Alguém agüenta o papel da Regina Duarte em “Páginas da Vida”? É chatinho de dar dó. Ela merece mais do que isso, não?

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A cobertura do desmoronamento das obras do metrô colocou a Record na frente do Faustão no Ibope do domingo. Isso comprova que pra derrubar a liderança da Globo o buraco é mais embaixo.

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segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Miojo


Leio que morreu o japonês criador do "Miojo", o macarrão instantâneo salvador das madrugadas e dos inimigos da cozinha. Consta que o japonês teve uma morte instantânea.

As 10 teses do Futebol


1 – TESE DA RELATIVIDADE
O futebol é um esporte aleatório, portanto, a tese titular de hoje com certeza amanhã vai esquentar o banco de reservas. E vice-versa.
2 – TESE INFALÍVEL
Mais cedo ou mais tarde todas as teses de futebol se confirmam. Basta esperar.
3 – TESE DE SEGURANÇA
Em tese todas as teses estão certas. Ou não.
4 – TESE OPORTUNISTA
Qualquer tipo de interesse, por mais escuso que seja, sempre encontra amparo em uma tese que o justifique. Basta escolher a tese que mais convém.
5 – TESE DA CONVICÇÃO
Não existe convicção que resista a maus resultados em campo. Mas até o minuto final que antecede a queda para a segunda divisão as teses dos dirigentes são intocáveis.
6 – TESE VAMPETA
Em tese o repórter faz uma pergunta inteligente. Em tese o jogador dá uma resposta interessante. Em tese o torcedor finge que a entrevista é importante.
7 – TESE DA TORCIDA
No fim das contas a torcida sempre tem razão. Desde que não contrarie suas teses.
8 – TESE DA HORA
Sempre existe uma causa nobre para justificar uma tese esdrúxula. Toda tese tem a sua hora de sair do túnel. Basta convocá-la para entrar em campo no momento certo.
9 – TESE DO CRAQUE
O perna-de-pau de hoje é o craque de amanhã. Em tese não se fazem mais craques como antigamente.
10 – TESE DEFINITIVA
Em tese todas as teses de futebol não passam de... chute!

domingo, 14 de janeiro de 2007

Renascer

O casal Hernandez da igreja Renascer fez tudo direitinho como manda a cartilha. Cumpriram passo a passo os mandamentos para ver o "sol renascer quadrado" nos próximos anos.

Devagar!

2007 começou devagar. Lá se vão duas semanas e até agora nenhuma famosa apareceu sem calcinhas.

sábado, 13 de janeiro de 2007

"Mais Estranho Que a Ficção"


OK, você já viu esse “filme” antes. Astro da comédia busca respeitabilidade como ator estrelando uma produção completamente fora de seu registro habitual. Tom Hanks, Robin Williams e Jim Carrey já fizeram este caminho. Agora chegou a vez do bobalhão Will Ferrell. E a escolha do filme não poderia ser mais adequada. “Mais Estranho Que a Ficção” tem tudo para ser daquelas obras de estimação que nos orgulhamos de ostentar uma cópia em DVD na estante, ao lado de clássicos modernos como “Truman Show”, “Quero Ser John Malkovich”, “Adaptação” e “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças”. Sem dúvida não fará feio em meio a essas ilustres companhias.
Consta que esse roteiro perambulou por muitos anos em Hollywood, mas o roteirista (Zach Helm) não vendeu barato sua idéia pois acreditava desde o início que tinha uma grande história nas mãos. Certo ele, sorte nossa. Sem o controle de qualidade que impôs à produção o filme poderia facilmente ser transformado numa comédia boboca estrelada por Adam Sandler.
A premissa de “Mais Estranho Que a Ficção” é ótima, embora não seja exatamente original. A vida de todos nós segue por mil caminhos e esbarra em outras tantas encruzilhadas. Há aqueles que acreditam que tudo já está escrito, e há aqueles que acreditam que somos os verdadeiros protagonistas das nossas existências. O filme de Marc Forster, o mesmo de “A Última Ceia” e “Em Busca da Terra do Nunca”, explora todos os lados dessa questão e avança por três níveis de narrativa.
Existe o protagonista, Harold Crick (Ferrel), um auditor do Imposto de Renda que tem sua vida monótona narrada por uma “voz interior”; existe a escritora com bloqueio criativo (Emma Thompson) em busca de uma solução para o interminável romance que escreve, e por fim há o professor de letras e salva-vidas nas horas vagas (Dustin Hoffman) que parece ter a solução do mistério ao basear suas teses na literatura.
Como espectadores podemos escolher um dos lados da história. Podemos compartilhar a paranóia de Crick que vê seu mundinho matemático e metódico ruir como um castelo de cartas. Podemos enxergar tudo como uma grande piração da mente de uma escritora à beira de um ataque de nervos. Ou ainda podemos compreender a narrativa como uma grande experiência de um professor (e possivelmente escritor frustrado) que manipula seu “paciente” na construção da grande história da sua vida, no grande livro que nunca escreveu.
O roteiro de “Mais Estranho Que a Ficção” é suficientemente inteligente e bem sacado para apresentar essa visão multifacetada que as pressões da vida moderna impõe aos cidadãos das grandes metrópoles. A questão recorrente no filme é: nossa vida é um livro a ser escrito ou é uma obra pronta e acabada? Seja como for, não importa a capa nem o número de páginas deste livro. O que mais vale é a aventura de construí-lo (ou escrevê-lo) página a página. Até o inevitável ponto final. Ainda que esse ponto final possa ficar num local bem improvável, além do “Fim”, como sugere a última, significativa e enigmática cena do filme. Isso é mais do que ficção. Não é um roteiro. É a vida.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Dilema nacional

Pais, mães e filhos sabem o poder terapêutico de uma boa palmada. Esse ato contém uma série de significados. Todos perfeitamente entendidos pelas partes. O recado maior, no entanto, pode ser definido numa única palavra: punição. Não há consenso entre os terapeutas e educadores a respeito dos efeitos (positivos ou negativos) de uma palmada. Mas seus resultados são práticos e imediatos. A criança pode pegar outra fatia de bolo, ou jogar bola na sala do apartamento, mas sabe que haverá alguma conseqüência. É aí que atua nosso livre-arbítrio. A Física explica: a cada ação existe uma reação. Aprendemos desde criancinha esse conceito. Alguns levam esse aprendizado pra toda vida. Outros passam a vida toda testando seus limites. Até que um belo dia descobrem que nem sempre a fatia de bolo a mais ou o jogo de bola dentro de casa resultará em repreensão.

Assim pensa e age a criminalidade no país. Não há repreensão, não há punição. Portanto, não há freio moral em seus atos. A raiz de grande parte das mazelas nacionais está na impunidade. Em todos os níveis e extratos sociais. A tragédia urbana brasileira parece ser alimentada pela inapelável submissão da sociedade que sucumbe ante a avalanche de violência que invade nossas vidas, ao vivo nas ruas, ou na telinha dos telejornais.

Fico imaginando se o caos e a rendição dos brasileiros ante a bandidagem não seria maior se o disparatado plebiscito a favor do desarmamento tivesse sido vitorioso. Fico imaginando a ousadia dos criminosos (já em níveis intoleráveis) se eles tivessem a mais absoluta certeza de que suas indefesas vítimas estariam desarmadas. Fico imaginando também se não devemos reagir a um assalto, mesmo considerando todos os riscos dessa atitude. A imagem do gado no matadouro não me sai da mente. Fico imaginando se, de fato, uma ação provoca uma reação. Ou revogaremos definitivamente neste país uma das mais elementares leis da Física. Fico imaginando se esse não é o verdadeiro dilema nacional.

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

You Tube X Cicarelli


Não é que ela conseguiu! Depois de privatizar um espaço público como a praia e transformá-la em área particular para cometer nas areias atos que seriam perfeitamente aceitáveis num quarto de motel, Daniela Cicarelli cumpriu o que prometeu meses atrás. Com auxílio de advogados espertos e juízes nem tanto o You Tube teve seu acesso restrito no Brasil. O que era impensável aconteceu. Uma das mais poderosas e democráticas mídias que a tecnologia já concebeu finalmente bateu de frente com a burocracia, o atraso e o despreparo da nossa jurássica Justiça.
Será que o magistrado que tomou essa decisão sabe exatamente o que está fazendo? Existe uma completa e perversa inversão de lógica nesse caso. As brincadeirinhas quentes de Cicarelli e namorado nas areias e águas espanholas têm um nome bem conhecido no código penal: atentado ao pudor. No entanto, o que fez a Justiça? Puniu o “carteiro”, acusou o “mordomo”, “tirou o sofá da sala”. Se o vídeo viral é impossível de deter na web, puna-se a web. Esperta manobra da senhora Cicarelli. Sabe-se que o direito é de quem o reclama. Antes que uma ação de atentado ao pudor fosse levada à diante ela saltou na frente clamando por seus direitos (?) alegando invasão de privacidade.
Portanto, senhoras e senhores, a partir de agora quando enxergarem a Cicarelli na praia fechem os olhos para não serem contaminados por maus exemplos no uso terapêutico das algas marinhas.

A estréia!

Pois é. Precisou a motivação extra de início de ano pra colocar em prática uma idéia que por muito tempo não passou apenas de um projeto teórico. Há algum tempo imaginava fazer esse blog. Mas, porque não deixar pra amanhã o que podemos adiar hoje? Pois chegou a hora. Então, a exemplo das histórias policiais e dos romances de amor, a gente sabe como começa, mas não tem a mínima idéia de como isso tudo vai acabar. Não imagino aonde esse "Bloghiorzi" vai me levar. Não temo, no entanto. Sei que ele vai tomar minhas mãos e me conduzir por um bom caminho.

Quem tiver a paciência de visitar de vez em quando este espaço e utilizar alguns minutos dos 1.440 que ganhamos todos os dias vai encontrar aqui um pouco de tudo. Não que isto seja em si alguma vantagem. Quando se fala de tudo na verdade não se fala é de nada. Mas, em algum momento, por algum tema ou outro, esse "Bloghiorzi" poderá ser de alguma maneira "útil" para alguém. Ainda que seja apenas como mero passatempo entre um cafezinho ou outro, ou enquanto decidimos dar um tempo na leitura dos infames "spams" que inundam nossas caixas postais. O "Bloghiorzi" não tem fórmula, não tem formato, não tem bula nem manual de instruções. Sei que no futuro isso ainda poderá ser usado contra o próprio autor. Um dia poderá ser apontado como seu grande defeito. Ou talvez ser reconhecido como sua única virtude. Não importa o final dessa história. Não importa o destino. O melhor pode estar nas paisagens que apreciamos pela janela durante a viagem

Até breve! Volte sempre.....