
Não é que ela conseguiu! Depois de privatizar um espaço público como a praia e transformá-la em área particular para cometer nas areias atos que seriam perfeitamente aceitáveis num quarto de motel, Daniela Cicarelli cumpriu o que prometeu meses atrás. Com auxílio de advogados espertos e juízes nem tanto o You Tube teve seu acesso restrito no Brasil. O que era impensável aconteceu. Uma das mais poderosas e democráticas mídias que a tecnologia já concebeu finalmente bateu de frente com a burocracia, o atraso e o despreparo da nossa jurássica Justiça.
Será que o magistrado que tomou essa decisão sabe exatamente o que está fazendo? Existe uma completa e perversa inversão de lógica nesse caso. As brincadeirinhas quentes de Cicarelli e namorado nas areias e águas espanholas têm um nome bem conhecido no código penal: atentado ao pudor. No entanto, o que fez a Justiça? Puniu o “carteiro”, acusou o “mordomo”, “tirou o sofá da sala”. Se o vídeo viral é impossível de deter na web, puna-se a web. Esperta manobra da senhora Cicarelli. Sabe-se que o direito é de quem o reclama. Antes que uma ação de atentado ao pudor fosse levada à diante ela saltou na frente clamando por seus direitos (?) alegando invasão de privacidade.
Portanto, senhoras e senhores, a partir de agora quando enxergarem a Cicarelli na praia fechem os olhos para não serem contaminados por maus exemplos no uso terapêutico das algas marinhas.

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