Não resta a menor dúvida que os temas relacionados ao meio ambiente estão na ordem do dia na mídia mundial. Virou pauta diária de jornais, telejornais e outras mídias, e entrou definitivamente em nossas vidas. De fato o tema já fazia parte do nosso cotidiano há pelo menos três décadas, quando as primeiras abordagens das questões ambientais saíram dos círculos científicos e chegaram ao conhecimento do grande público. Desde então o meio ambiente sempre foi tratado ao sabor dos interesses editoriais, comerciais e sociais. Ora tratado como tema de especulação, mais apropriado à ficção de filmes e literatura fantástica, ora tratado com a devida atenção quando desastres ambientais reais davam sinais inequívocos dos riscos que o planeta corre. Mas o foco sempre foi passageiro e fugaz. Isso até agora, quando nos aproximamos do término da primeira década do século XXI e as conseqüências de anos de desatenção ao tema começam a bater em nossas portas e não conseguimos mais ignorar seus efeitos.
Não dá mais pra esconder. Esse assunto não pode mais ser varrido para debaixo do tapete. Não dá mais pra fugir. O planeta está em perigo. Os efeitos e conseqüências das mudanças climáticas na Terra são por demais evidentes para que demos as costas mais uma vez aos temas de preservação ambiental. A mobilização neste momento alcança a escala mundial. É tratado pelos mais altos dirigentes do planeta com um interesse impensável há poucos anos. É a força dos fatos. Nações ricas e poderosas abriram o olho para a realidade e perecem definitivamente engajadas nessa luta que é de todos. Ricos ou pobres. O bom senso indica que deverá ser feita uma trégua (ainda que momentânea) nos interesses particulares em favor dos interesses coletivos. A reação está vindo um pouco tarde, é verdade; Mas ainda está em tempo. Frear os números alarmantes das emissões de CO2, apenas frear, já seria uma vitória sem precedentes. Senão cada vez mais teremos de conviver com fantasmas como efeito estufa, mudanças climáticas, derretimento das calotas polares e geleiras e outras catástrofes não-naturais provocadas pela mão do ser humano.
Enquanto só temos esse mundinho aqui pra viver e procriar vamos fazendo nossa parte. A luta é de todos. Caso contrário, em nosso futuro só poderemos desfrutar de um meio ambiente pela metade. Não mais um meio ambiente por inteiro, como um dia a mãe natureza nos presenteou.
segunda-feira, 29 de janeiro de 2007
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